Mesmo alguns anos após o lançamento do PS5, essa geração ainda divide opiniões. Sim, temos jogos incríveis, com qualidade técnica altíssima e experiências memoráveis. Mas é inegável que boa parte do catálogo de destaque ainda gira em torno de remakes, remasterizações ou continuações de franquias já consagradas. Isso não é necessariamente ruim — é ótimo revisitar clássicos com uma nova roupagem — mas também evidencia uma certa falta de ousadia na criação de novas IPs.
A boa notícia? Nos últimos tempos, principalmente agora na reta final da geração, começamos a ver títulos realmente originais ganhando força. Novas ideias, conceitos mais ousados e propostas criativas estão, finalmente, tomando espaço ao lado dos blockbusters tradicionais. E é isso que torna essa seleção especial: ela mistura o melhor dos dois mundos — grandes remakes bem executados e novas experiências que mostram o potencial real do PlayStation 5.
Astro Bot
O adorável robozinho espacial está de volta em um plataformer 3D deslumbrante, no qual ele precisa recuperar as partes de sua nave-mãe, enfrentando chefes carismáticos e desafios variados.
“É um dos melhores jogos de plataforma que já joguei – e, posso dizer que experimentei muitos deles, mas esse tem um lugar especial no meu coração.”
Baldur’s Gate 3
Considerado um dos maiores RPGs de fantasia da era moderna, o jogo oferece uma liberdade narrativa comparável a uma campanha clássica de D&D, enquanto você enfrenta os temidos devoradores de mentes.
“É um marco no gênero RPG. Um mundo vibrante, profundo e repleto de imaginação.”
Cocoon
Ninguém sabia que precisava de um jogo sobre um besouro que viaja entre mundos resolvendo enigmas interdimensionais… até jogar Cocoon. Uma aventura orgânica, bela e surpreendente.
“Visual e sonoramente impactante, é o jogo de quebra-cabeça mais brilhante e discreto dos últimos anos.”
Death Stranding & Death Stranding 2
A obra de Hideo Kojima é uma odisseia pós-apocalíptica única, onde você assume o papel de um entregador com uma missão vital para o futuro da humanidade. Com narrativa política, reflexiva e artisticamente ousada, Death Stranding se destaca como uma das experiências mais diferentes da geração.
Em 2025, os olhares também se voltam para Death Stranding 2, sequência direta que promete expandir o universo sombrio e metafísico do jogo original, com novos personagens, ameaças ainda mais intrigantes e mecânicas repaginadas.
“É uma experiência ousada e profundamente autoral – e a continuação promete elevar essa proposta a um novo patamar.”
Demon’s Souls (Remake)
O clássico que deu origem à série Souls retorna com visuais impressionantes, combates renovados e ambientação ainda mais opressora. Um verdadeiro mergulho em um mundo sombrio e desafiador.
“Transformaram um jogo cult em um espetáculo visual e emocionalmente recompensador.”
Elden Ring + Shadow of the Erdtree
Da FromSoftware, criadora de Dark Souls, Elden Ring é uma obra-prima de mundo aberto, agora expandida pela aguardada DLC Shadow of the Erdtree. Prepare-se para batalhas épicas, locais surreais e uma liberdade raramente vista nos games.
“É uma conquista de design e criatividade sem paralelos. Um mundo imenso e ricamente detalhado.”
Final Fantasy VII Remake
A primeira parte da reimaginação épica do clássico de 1997, agora com gráficos de última geração e cenas estendidas que aprofundam ainda mais a trama.
“Eleva o original a novos patamares, sem perder sua essência.”
God of War Ragnarök
Kratos e Atreus enfrentam os perigos do fim dos tempos nórdico em um jogo repleto de ação, emoção e mitologia. Um verdadeiro espetáculo visual e narrativo.
“Uma das representações mais impactantes da mitologia nórdica nos games.”
Gran Turismo 7
O simulador de corrida definitivo retorna com gráficos em 4K deslumbrantes e uma coleção vasta de supercarros modelados com obsessivo realismo.
“Cada detalhe dos veículos é recriado com precisão. Um deleite para os fãs de automobilismo.”
Helldivers 2
Um shooter cooperativo no espaço que mistura ação frenética e humor ácido, inspirado no clássico Tropas Estelares. Perfeito para jogar com amigos e detonar alienígenas.
“Tiroteios precisos, efeitos satisfatórios e muita diversão. Surpreendentemente viciante.”
The Last of Us Part I e II (Remasterizados)
A saga de Joel e Ellie continua a emocionar. Agora com visuais e feedback tátil otimizados para o PS5, os jogos ganham ainda mais força em sua narrativa brutal e tocante.
“Revisitar essa história com melhorias técnicas é uma experiência visceral e inesquecível.”
Marvel’s Spider-Man 2
Peter Parker e Miles Morales enfrentam Venom e uma galeria de vilões perigosos em uma Nova York vibrante e cheia de ação. Um dos grandes exclusivos do PS5.
“Fiel aos quadrinhos e incrivelmente divertido. Uma carta de amor ao universo do Homem-Aranha.”
Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão
Uma aventura interdimensional colorida e empolgante, com combates criativos e visuais espetaculares. Uma vitrine do que o PS5 pode fazer.
“Tudo é prazeroso e responsivo – visual, som e sensação no controle.”
Returnal
Um dos roguelikes mais desafiadores da geração. Você controla Selene, que está presa em um ciclo de morte e renascimento em um planeta hostil.
“Implacável, misterioso e absurdamente satisfatório de jogar.”
Uncharted: Coleção Legado dos Ladrões
Dois jogos remasterizados: Uncharted 4, com Nathan Drake em busca de um tesouro pirata, e The Lost Legacy, com Chloe Frazer caçando a presa mística de Ganesh. Aventura, humor e ação cinematográfica em dobro.
“Diversão do começo ao fim, com emoção, mistério e carisma.”
Conclusão
Se no início da geração PS5 dominavam os remakes, remasterizações e continuações de franquias já consagradas, isso deixou muitos com a sensação de saudade por experiências originais. Remakes como The Last of Us, Demon’s Souls e Horizon Zero Dawn foram bem executados, mas também evidenciaram uma dependência excessiva de conteúdos já conhecidos — o que gerou críticas sobre a falta de inovação e novos IPs.
Apesar disso, não acredito que seja algo inerentemente ruim revisitar clássicos — mas sim preocupante se isso impedir a criação de novas ideias. Faltou ousadia para aventuras inéditas durante a maior parte da geração. Somente agora, já na reta final do PS5, temos visto surgir títulos autorais que respiram criatividade e realmente exploram o potencial do hardware.
Jogos como Death Stranding 2, Stellar Blade, Rise of the Rōnin, Black Myth: Wukong e outras produções independentes ou de médio porte demonstram que ainda é possível inovar e surpreender o público.
Essa seleção que apresentamos reflete justamente esse equilíbrio: um catálogo que mescla a consistência e qualidade técnica dos remakes com o frescor e ousadia das novas experiências. Em 2025, finalmente vemos uma guinada na direção certa — com novos games originais ganhando destaque, enquanto remakes bem-feitos prestam homenagem a clássicos sem monopolizar o cenário.
Então, sim: esta geração teve jogos excelentes. Mas é na nova safra de títulos criativos que encontramos o verdadeiro valor do PS5. A próxima fase promete ser mais original, diversa e potencialmente inesquecível — sobretudo se essa tendência seguir crescendo.
E você, o que acha desse equilíbrio entre remakes e novas IPs?
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